Trabalhadores fazem a manutenção da Red Fort
New Delhi, 11/2011
ILORI, NIGÉRIA
Celso de Lanteuil
13/11/2011
Não para de sangrar
Não para de sangrar
Nas ruas, nas calçadas
Nas estradas
Não para de doer
Não para de doer
Nas escolas, nos quartéis, nos matagais
Onde ninguém consegue ver
Não para de esquentar
Não para de esquentar
Pele, corpo, sangue
Pensamentos
Não tem pra onde ir
Não tem pra onde ir
Escava, transpira
Esgota, esquece
Não há como ficar
Não há como ficar
Apanha, levanta
Apanha e foge, se conseguir
New Delhi, a bicicleta que não pode parar
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