sexta-feira, 16 de junho de 2023

ESSA FESTA FOI FEITA PRA DANÇAR



Queridas e queridos, dia 17 de junho chega mais uma cria minha, nascida no dia de São João em plena pandemia de 2020. É a minha homenagem a essa celebração e festividades que me acompanham desde criança e que naquela data tão conturbada, teve que ser celebrada isoladamente no coração de cada um de nós. Os músicos e a produção do clipe, fizeram esse sonho se materializar. Minha gratidão para com essa turma muito querida.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

E o que se pode dizer


Queridas e queridos, 
nesse carnaval, para aqueles que ainda não saíram atrás dos blocos e do samba, 
no dia 17 de fevereiro de 2023, às 21 UTC, estréia gravação nova.
Não percam. Conto com vocês.
Celso DL

sábado, 24 de dezembro de 2022

Vida Nada Fácil


https://youtu.be/Rhjgvy5fIl4

No dia 26 de dezembro de 2022, estarei lançando às 21:30 UTC, Vida Nada Fácil, letra de 2010 e música de 2012. Assim como convivemos em família com tipos bem diferentes, por que não conseguimos tolerar pessoas menos próximas que divergem da nossa maneira de pensar o mundo. Pior ainda, quando em tempos de eleições.
Até breve e boas festas!

terça-feira, 22 de novembro de 2022

INJUSTIÇA!

 Em memória do Cmte Remo Rigon, na foto
e de tantos amigos e colegas que faleceram
sem receber seus direitos trabalhistas e previdenciários


VARIG, VARIG, VARIG 2022

Cmte Celso de Lanteuil

Em algum lugar do planeta, 12 de setembro de 2022


Comunicação quebrada. Conexões canceladas

Um símbolo nacional subdividido

Várias decolagens abortadas, um apagão nos céus

Uma dívida rompida. Algumas capitanias hereditárias protegidas


O direito rasgado. A previdência perdida

Um calote feito às claras

Decisões judiciais e o trabalhador uma vez mais

É violentado à luz do dia!


A decisão da União diz: Pague-se já!

Entra Governo, trocam governantes e o tempo passa

Muitos credores venderam o que tinham para sobreviver

Outros muitos trabalham no que conseguem fazer


Homens e mulheres, de todos os credos, raças e ideologias

Comandantes, copilotos, mecânicos de voo, comissários de bordo, DOVs 

Fornecedores, doutores, advogadas, secretárias, funcionários da escala de voo

Engenheiros, técnicos, contadores, um mundo de servidores…


Uniformes, diplomas guardados, não pagam contas

E o mercado não acolhe tantos certificados e especialistas

A demora em receber os créditos alerta a morte que espreita

E não quer saber. O acertado é fato, mas não se materializa


Um direito sagrado, é rasgado

Todos sabem. Toda gente vê

O absurdo é vil

As dores que ficam não se apagam, se reverberam


Uma comunidade em alerta, espalhada pelo Brasil e mundo afora

Quem será o próximo? É mesmo assim que tem de ser?                                 

O tempo segue e milhares de pessoas sentem o descaso

Passa agosto de 2006, voa a decisão de 2014 e 2023 está logo ali…

 


domingo, 13 de novembro de 2022

segue a vida ...

MEGALÓPOLE
Celso de Lanteuil,
16/06/2011, retomado em 10/11/2022 

Corre, corre, corre
Tudo em você é mega, max, enorme
Pessoas, carros, prédios, ruas, esquinas
Buzinas estridentes
Sorrisos espalhafatosos
Falas amplificadas
Filas que só fazem crescer

Corre, corre, corre
Dona de intermináveis carências
De histórias que não findam
Onde emoções explodem e desaparecem
Lágrimas que nunca acabam
Risos que explodem
Um medo que aumenta ao amanhecer

Corre, corre, corre, tudo em você é intenso
Viadutos, túneis, distâncias
Amigos, ofícios, beijos, abraços, falas apressadas
O direito de ir e vir, quebrado
Vizinhos que não se conhecem
Pais e filhos que mal se observam
Vidas que se esbarram, mas não conversam

Corre, corre, corre, gigante metrópole
Amiga do descaso, do caos, da ansiedade
Indiferente, impaciente e só
Tens em tuas mãos, todos a competir
Nesse seu tamanho, tudo cabe
E ainda vês nascer o sorrir na multidão
Enquanto muitos trazem o coração nas mãos
 
Corre, corre, corre velha senhora
O último vagão não aguarda
A última consulta não espera
O mercado fecha, luzes apagam, a reunião começa
Corpos esgotados adormecem
Sonhos diminuídos desaparecem
Vontades sufocadas, sufocam 

Na megalópole tudo é mega, max, enorme
Trabalho, cansaço, dor, perda, desrespeito
Amor, desamor, indiferença, sexo, celebração
Compaixão, amizades, esperança
Forças que se vão, esperança que chega
Delitos e crimes permanentes, a comida cara
Um canto para dormir, o bullying que aperta

A cabeça abaixa, os corpos que pesam
A chuva que alaga ruas, calçadas e casas
O barulho a aumentar
Corre, corre, corre, o silêncio se aproxima
A oportunidade espreita
A realidade corta, a freada assusta, a verdade machuca
O tempo não espera e a vontade insiste pois não se pode parar...

 

 


sábado, 8 de outubro de 2022

Sobre Armas 1

SOBRE ARMAS
Porto, 5 de junho de 2022 

Reflexões sobre o poema de Sérgio Godinho, Arma de fogo
Livro O sangue por um fio, Ed. Assírio Alvim

As armas foram inventadas para matar, é disso que se trata
Matar quem, quando, como e por quê, são as questões
Muitas pessoas, algumas tem melhores escolhas, vivem a vida que podem
Não sabem o que é a paz e conhecem as variadas formas de dor

São mestres da violência, por necessidade, pelo aprendizado, por vivência
Algumas apanharam desde sempre, todos os tipos de sofrimento
Desconhecem os abraços, os beijos, afetos e carícias
Para estas, viver é gritar, bater, levar porrada, ferir e sangrar!

É estar preparada para o conflito, uma luta que pode resultar em tragédia
Matar é interromper um argumento, uma ira que cresce
Um sentimento de inferioridade, uma frustração oculta, a força do ciúme
Matar é ganhar aquilo que o grito não conquistou

Para estes que estão descontrolados, perturbados, perdidos e aflitos
Matar pode ser a libertação
O fim do medo, um tipo de felicidade
Uma forma de acobertar vivências que precisam ser esquecidas

Dificultar a violência, impedir que um ato violento termine em tragédia...
Posse, porte, tipos de armas, calibre, uso restrito, contrabando, venda legal
Quem pode, quem não pode, são temas de Segurança Pública
Todos estes já regulamentados e judicializados pelo Estado

As armas foram inventadas para matar, é disso que se trata
Matar quem, quando, como e por quê, são as questões
Armas nas mãos erradas, é responsabilidade do Estado
Lutar por um mundo sem armas, é a nossa utopia