Guarulhos, São Paulo, 20/01/2013
01/06/2019
As gruas não param de surgir
Ultrapassam os prédios, cercam as construções históricas
Por muito pouco não se encostam
Seus pesados e enormes braços avançam e envolvem
Arredores, centro histórico, o rio Douro
Tocam o litoral, parques, freguesias da periferia
Metal, concreto, poeira, empregos, conceitos, negócios
Passado e destino se deslocam, lucro, especulação
Progresso, retrocesso, planejamento, descontentamento
Alegria e sucesso, perdas e tristeza, se entrelaçam
E assim as cidades mudam suas feições
Se reencontram e se perdem, se modernizam e se esquecem…