quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OUTRO TEMPO

Criança de rua em Antananarivo
Madagascar, Março de 2012
OUTRO TEMPO
Celso de Lanteuil
Ilha da Praia – Lisboa 24/10/2012
  
Houve um tempo em que eu voava sem saber
Olhava sem enxergar
Tocava sem sentir
Ouvia sem escutar
Sentia sem perceber
 
Época em que pensava fossem as horas só minhas
Quando eu entendia somente o que via e encostava
Sonhava sem compreender
Foi-se o tempo em que eu brincava e era feliz
Vivia sempre por um triz, deixando a vida seguir
 
Então certo dia o meu riso mudou
Foi a seriedade do viver
Ele me fez aprender
Há tempo para cantar
Trabalhar e lutar
 
Hoje eu tento encontrar aquelas horas
Que ficaram bem lá atrás
Nos braços da minha inocência
Onde conheci gente, aprendi a amar e sonhar
Tempo que me leva a insistir e desejar mudar
 
Trabalhando desde o colo

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