segunda-feira, 14 de junho de 2021


 Porto, 17/11/2016

Celso de Lanteuil

Notas após ter lido O Meu Século, de Gunter Grass

Não desistam jamais. A humanidade vale a pena. A vida no planeta é sagrada. O que na Terra nasce é filho e como filho tem que ser cuidado. Não esqueçam da nossa história, da caminhada que já percorremos, dos erros do passado e do sofrimento que vivemos. Nem das piores derrotas, dos absurdos cometidos, da nossa pior estupidez!

Lembrem-se das importantes conquistas, dos nossos grandes inventos, daqueles melhores momentos que nos fizeram descobrir outros valores e nos permitiram chegar até aqui, apesar dos extremos desequilíbrios que ainda persistem e causam tanta dor.


2 comentários:

  1. Vi recentemente, na netflix, uma ficção " Sweet Tooth"....de vez em quando, questiono os avanços criados pelo cerebro (des)humano...um ser híbrido talvez fosse menos autodestrutivo, já que menos patrimonialista e mais natureba...

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  2. Obrigado pela visita. Como podes constatar, esse terreno é arido como um deserto. Pouco se planta, pouco nessa tela nasce. Apesar dos enormes desequilibrios, acredito que o distanciamento histórico nos ajuda a visualizar melhor esses estágios de estupidez, miséria e violência com menos ansiedade. Queremos ver as mudanças, que são urgentes, e a diminuição da tragédia humana que precisa ser prioritária. Mas, um grande complicador, é que queremos para já, enquanto estamos vivos...O livro em questão, nos ajuda a melhor compreender essa perspectiva entre atrasos e evoluções, ódio e amor, crime e justiça, anarquia e democracia, primeiro mundo e subdesenvolvidos. Os desafios são enormes, mas estamos em marcha. Enquanto a bola azul não parar de rodar, tem jogo da vida para ser jogado e cada um de nós tem uma função no resultado desse placar.

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